100 - Corn Buster
Corn Buster, antes de mais nada, é um jogo inacabado. Sendo um clone de Arkanoid com um sistema de progressão vertical, apesar de não ter sido finalizado (a rom foi distribuida gratuitamente pela produtora), tem seu grau de diversão. Jogando com alguém ou sozinho, o objetivo é não deixar a bolinha cair e ir subindo na tela, destruindo blocos, inimigos e pegando dinheiro e power-ups pelo caminho.
um belo clone de Arkanoid com progressão vertical
O que me chamou a atenção não foi nem o fato do jogo não ter sido finalizado. O que é bizarro aqui é sua trilha sonora lembrar BASTANTE as músicas da dupla Pet Shop Boys. Façam seus testes e comprovem comigo: a coisa lembra DEMAIS a sonoridade deles misturada com alguma coisa de A-Ha. O mundo não deixa de me surpreender dia a dia...
99 - Dragon Ball Z - Super Gokuuden Kakusei Hen
Eu precisava escolher um dos diversos jogos da saga Dragon Ball para colocar aqui, então, resolvi pegar o menos conhecido. Super Gokuuden Kakusei Hen conta a história original, a primeira, onde Goku ainda é uma criança, conhece a Bulma, as esferas e tudo aquilo que os fãs já sabem. O jogo é um RPG, mas um RPG diferente: aqui o negócio é LER, LER e LER! Praticamente não existe outra ação além de avançar telas e escolher míseras opções.
eu não joguei muito, mas dá pra perceber pelas imagens que os fãs vão ter orgasmos com isso
Apesar do visual interessante e da tradução (caseira) estar bem feitinha, vale apenas para os fãs incondicionais da série. Eu gosto de DBZ, mas jogar isso só quando eu não tiver mais nada pra fazer na vida. NA VIDA!
98 - Fire Striker
Fire Striker é um criativo jogo onde controlamos um guerreiro com a missão de rebater uma bola de energia nos blocos e fazê-la subir para passar os níveis. Sim, é um Arkanoid feito de outra forma, uma verdadeira reinvenção do "gênero" criado, talvez, pelo sexagenário Pong. Cada guerreiro atua de uma forma diferente, sendo que para libertar outros é preciso avançar nas fases e destruir os chefes.
mais um clone de Arkanoid, mas dessa vez usando personagens pra rebater a bolinha
O jogo fica muito mais divertido se jogado com algum amigo, pois, mesmo que prefira jogar sozinho, o segundo guerreiro fica lá na parte baixa da tela, parado, esperando ansiosamente um controle apertar START. No game é possível coletar bolinhas verdes chamadas de POW que jogam a bola na vertical com mais força, bem como energia para nosso personagem e outros itens. Bastante criativo.
97 - Iron Commando - Koutetsu no Senshi
Um beat'em up esquecido do SNES, Iron Commando segue a linha de difíceis beat'em ups, onde os inimigos o cercam à todo momento e se livrar deles logo acaba ficando cansativo. Podendo escolher entre 2 personagens, onde só muda realmente a skin deles, o jogador vai seguindo pelas fases manjadas em cidades, geralmente à noite, até conseguir encontrar o chefe de tudo.
dá pra se divertir por uns 10 minutos, o que pega aqui é que o jogo cansa fácil
Juro que tentei jogar isso, mas morri logo após destruir o carro dos mafiosos, uma espécie de mini-boss. Lutar aqui acaba ficando em segundo plano, já que seus golpes ficam limitados à combear ou dar voadoras. Até o ato de pegar itens, coisa normal em qualquer jogo do estilo, aqui depende um botão exclusivamente pra isso, o que incomoda e confunde na maioria das vezes.
96 - Supapoon DX
Supapoon tem duas versões para SNES, a comum e essa DX, com mais fases. Trata-se de um clone bem bacana de Arkanoid, onde o objetivo é rebater a bolinha na vertical até destruir todas as bolinhas amarelas, para então passar de fase. Não é um jogo complicado, tão pouco complexo, mas que pode dar trabalho em fases adiantadas.
como clonaram o Arkanoid no SNES em? e aposto que você nem sabia (nem eu)
O diferencial de Supapoon está nas regras de cada fase: cada uma delas tem uma bolinha especial que simboliza o chefe, é preciso destruir todas dessas pra poder passar. Os cristais comuns dão itens que vão desde um rebatedor maior até estrelas que fazem com que a bolinha atravesse tudo em sua frente. É bem divertido.
95 - Kamen Rider
Ao invés de inventarem moda, os produtores desse jogo foram felizes: colocaram Kamen Rider pra bater num monte de vagabundo em um ótimo jogo de beat'em up. Aqui controlamos Kamen Rider no seriado de 1971, sim, o primeiro deles, onde após algumas fases podemos usar o henshin e se transformar no herói japonês mais bizarro de todos: Kamen Rider!!
as primeiras fases você joga sem a transformação...
ou isso ou eu não soube me transformar no início...
O jogo segue o padrão beat'em up, mas repetitivo demais. Os inimigos raramente mudam o padrão e bater sem parar acaba cansando com o tempo. Se preferir, dá pra jogar com alguém, aí a coisa fica mais divertida.
94 - Inindo - Way of the Ninja
Inindo - Way of the Ninja é mais um jogo traduzido por fãs. Diferente da maioria, esse jogo é bem rude, no sentido de cru mesmo, lembrando inclusive RPGs de Nintendinho, principalmente pelo visual pobre. A história, como todo ninja, envolve vingança e o caminho que seu herói vai percorrer, se fortalecer até conseguir seu objetivo.
a simplicidade lembra bastante os JRPGs do NES
O problema do jogo fica mesmo pela simplicidade extrema: nem as músicas escaparam disso, sendo composições toscas e sem nenhuma qualidade visível. Vale pela curiosidade ou para os amantes de RPGs de turno, sejam eles como forem.
93 - Hiouden Legend of the Scarlet King - The Demonic Oath
Quem diria que o SNES tinha um autêntico RPG de estratégia no melhor estilo point and click? Pois é, Hidouden Legend of the Scarlet King funciona mais ou menos como qualquer RPG de PC da década de 90, onde clicar e apontar pra onde vai a sua party no extenso mapa era a regra. Aqui a coisa flui com o controle mesmo, as unidades ao encontrar inimigos atacam automaticamente, sobrando ao jogador apenas a função de manter todos vivos e bem equipados, além de explorar o mapa em busca de baús.
é um SRPG meio bagunçado, mas acho que dá pra se acostumar com o tempo
O visual é bacana, apesar de tudo ser muito minúsculo na tela, inclusive os ícones. "Clicar" em lugares corretos, como por exemplo, em unidades ou baús é meio estranho de começo, pois a precisão do indicador é falha talvez pela perspectiva ser isométrica. Mas, nada que não dê pra acostumar com o tempo. Hiouden ficou exclusivo no Japão por muito tempo, até a rom ser completamente traduzida pro inglês dando a oportunidade de todos conhecerem o jogo.
92 - Dragon Quest V & VI
Resolvi pegar logo os dois últimos capítulos pra SNES e que foram traduzidos por grupos caseiros. Quando me refiro à "grupos caseiros", quero dizer grupos de tradução não oficiais, que o fazem apenas por paixão aos jogos e nos dão a oportunidade de conhecer jóias raras como esses dois games. Os responsáveis pela tradução de ambos vem do grupo já tradicional nesse "ramo", o DeJap, portanto, podem esperar uma ótima qualidade dos textos.
belos JRPGs completamente jogáveis no SNES graças aos tradutores
Dragon Quest é Dragon Quest, quem joga videogame há mais de 10 anos, pelo menos, conhece a série de cabo a rabo. Se não conhece, deveria conhecer. Tratam-se de RPGs puros e simples, principalmente em seus combates. Essas duas últimas versões para o 16 bits da Nintendo são mais caprichadas visualmente, mostrando que a série não tem somente um bom enredo, mas um visual chamativo, principalmente no sexto game.
91 - Time Trax
Fui totalmente surpreendido pela qualidade desse jogo! Já fui meio desconfiado, com esse título, baseado em série de TV, coisa muito boa talvez não fosse, mas... o jogo é muito bom! Você controla um policial que é mandado ao passado para resolver alguns problemas. O jogo é totalmente em plataforma e seu personagem é bastante versátil, podendo socar, chutar, atirar com um taser, pular em canos, se defender e ainda usar o poder de retardar o tempo à seu favor!
um ótimo visual e um bom desafio em Time Trax
O visual do jogo é bem feito e o level design ajuda muito. Nessa primeira etapa no esgoto, a fase se desenrola por um labirinto de canos, com itens escondidos, inimigos por todo canto e uma boa dose de exploração. Gostei muito das músicas também, não são nenhuma maravilha, mas cumprem bem seu papel. É um daqueles jogos pra pegar numa tarde chuvosa e detonar de uma vez só!
90 - Super Noah's Ark 3D
A produtora Wisdom Tree foi responsável por diversos títulos envolvendo o cristianismo na época dos 16 bits. Com vários deles lançados para o Mega Drive, ela atacou também no SNES, onde criou este Super Noah's Ark 3D! O game é basicamente uma cópia de Doom no visual, mas tendo Noé como protagonista e um monte de bodes e vacas no cenário... Bom, bodes também existiam em Doom, mas bodes com 3 metros de altura e armados com um canhão de fazer inveja à Rambo...
Enfim, o objetivo aqui é, além de vencer as fases, por pra dormir os animais, pois Noah usa um estilingue (risos) com algum tipo de pedra tranquilizante (mais risos) e quando a munição acaba, ele pode usar sementes.... Ainda estou tentando entender as razões da Wisdom Tree, eu devo ter problemas...
uma pena o avatar do Noé não se desfigurar com os coices das cabras...
O jogo é interessante, mas não espere a profundidade de um pires nele. Tudo é voltado para a fé cristã, sendo que bíblias recuperam sua energia, maçãs podem ser juntadas (acho que é daí que ele tira as sementes) e outras traquitanas do velhote. É um jogo para matar a curiosidade, nem sei se o visual ou as fases mudam com o tempo, mas acredito que não.
89 - Super Gussun Oyoyo 2
Se alguém aqui já jogou Tetris Plus, com certeza vai pegar o lance do Super Gussun Oyoyo 2 na hora. Continuação do jogo de mesmo nome, Super Gussun Oyoyo 2 consiste em formar uma escada para que o personagem chegue até os ovos na tela. Para isso é preciso saber empilhar blocos que caem do teto, como se fosse um tetris interativo. Caso você entupa a tela e não consiga, perde uma vida, mas fique tranquilo: o jogo tem um quick save bem interessante, se você desligar o console (ou sair do jogo) ele salva seu progresso automaticamente!
se não me engano, esse jogo saiu para fliperamas também... ou alguma coisa parecida com isso...
Nem preciso dizer que as fases vão ficando cada vez mais complicadas e cheias de itens e até mesmo inimigos andando pelo cenário. Fazer com que o pobre Gussun chegue até seus ovos acaba se tornando uma tarefa que beira o impossível em alguns levels, mas nada que muita paciência e inteligência na hora de agrupar os blocos não resolve a parada. Para ajudar, bombas são lançadas randomicamente pra você poder destruir aquele bloquinho maldito colocado no lugar errado pela pressa.
88 - The 7th Saga
Um dos RPGs lançados nos primórdios do SNES, The 7th Saga pode ser considerado um dos pilares dos RPGs modernos. Baseado em turnos e com uma história diferente, já no começo nota-se como a produtora Enix era ousada na época: escolhe-se entre 7 guerreiros, cada um com uma classe diferente, sendo dois magos, um anão, um robô, um ogro e por aí vai. A missão é resgatar as 7 runas espalhadas pelo mundo, pois tais runas dão poderes inimagináveis ao portador.
é aquele negócio: pelas fotos não parece ser lá grande coisa, mas comece a jogar pra você ver...
Após escolher seu personagem e ouvir a história, começa uma verdadeira corrida pra ver quem pegará todas as runas primeiro. Seu personagem vai encontrar com os outros durante a história, podendo unir forças ou até mesmo enfrentá-los. A dificuldade do jogo é o chamariz, sendo bem complicado no início até se conseguir alguns levels. O que me chamou a atenção é o sistema de mapa/batalha: há uma espécie de lupa (chamada no jogo de Crystal Ball) no canto superior esquerdo, mostrando a área e os inimigos (pontinhos brancos) se movendo, tornando possível desviar ou evitá-los. Claro, os inimigos são bem rápidos e se movem aleatoriamente, mas é uma novidade bacana.
Uma curiosidade é que o jogo rendeu uma continuação, o Mystic Ark, que já foi analisado aqui no Shugames.
87 - Battle Zeque Den
Battle Zeque Den é uma espécie de Final Fight de meninas saídas de algum anime obscuro do Japão. Por essa descrição, muitos devem estar comemorando, mas não é bem assim. O jogo é um beat'em up lateral, em 2D, sem nenhuma profundidade como a série da Capcom. Aliás, de Final Fight aqui só sobrou a porradaria mesmo. O jogo é interessante, mas é lento em sua execução e repetitivo ao extremo. As 3 meninas são parecidas em combate, sendo a primeira (de cabelo vermelho) a melhorzinha e com golpes mais interessantes. Há um especial que consome HP (soltado com três botões ao mesmo tempo) e um outro que dura alguns segundos e gasta uma bolinha, que fica logo abaixo da barra de HP.
pancadaria em 2D
Os personagens evoluem, mas não notei muita diferença do level 1 pro level 2. Talvez a barra de energia aumente e ganha-se mais bolinhas pra usar o especial. De resto, Battle Zeque Den é um jogo bem medíocre. Serve como curiosidade, mas não espere muita coisa dele.
86 - Arcana
Mais um RPG, dessa vez mais tradicional e eu diria até que arcaico. Arcana segue o padrão Shining in the Darkness, ou seja: um RPG em primeira pessoa, tanto em vilarejos como em dungeons. Você controla Rook, um descendente de uma guerra que busca se fortalecer para vingar seus pais. No caminho, como em todo RPG, você encontrará amigos que formarão um grupo. O padrão do jogo é todo em primeira pessoa, com uma leve mudança nos mapas, onde você vê o grupo se locomovendo de cidade em cidade (mas sem poder controlar nada).
um RPG graúdo completamente no nosso idioma!
As dungeons são no melhor estilo Phantasy Star, ainda que esse se saia melhor visualmente falando. Mesmo pra um jogo da geração passada à Arcana, a movimentação em Phantasy Star nos calabouços em "3D" é muito mais suave do que aqui, onde o jogo sofre de uma lentidão grotesca e cansativa. Explorar as masmorras gigantes nesse passo é exaustivo. As batalhas são simples, os inimigos mal se movimentam e são representados por cartas. Tudo é escolhido via menus, não que isso seja ruim, mas o jogo é muito paradão, apesar de ter uma história intrigante.
85 - Whizz
Em Whizz controlamos um coelho numa visão isométrica, o que por si só já deve causar calafrios em quem sofre com esse tipo de jogo. Sim, os comandos são meio confusos e só com um tempinho de jogo dá pra se acostumar. A missão sempre envolve pegar algum item pra abrir caminho, evitar os variados inimigos no cenário e correr contra o tempo. Eu diria que o TEMPO é seu maior inimigo em Whizz! Não dá, definitivamente, pra ficar explorando os cenários.
olha o visual fofinho te ferrando a cada segundo
Pra quem jogou Landstalker vai pegar o jeito rápido, mas lembre-se: apesar de todo colorido e fofinho, Whizz esconde um desafio descabelante!
84 - Torneko no Daibouken - Fushigi no Dungeon
Um roguelike de responsa com um personagem secundário de Dragon Quest IV? Mas por que não? Torneko no Daibouken lembra muito o simpático Dragon Crystal do Master System, onde você controla, no caso, um gordinho mercador com a missão de desvendar uma dungeon gigantesca numa caverna.
Apesar de parecer, seu personagem não é livre pra atacar, você só pode mirar em um inimigo por vez e diferente de Dragon Crystal, onde você tinha que manter o direcional na direção do inimigo para atacá-lo, aqui é preciso apertar o botão A para atacar. Alternando seus ataques, os inimigos em sua volta também atacam, então, não é uma boa idéia tentar enfrentar mais de um inimigo por vez.
as dungeons desse jogo são geradas aleatoriamente cada vez que você entra na caverna
O jogo tem um bom visual e uma historinha interessante. Ele foi traduzido pro inglês há pouco tempo, podendo agora ser melhor aproveitado e descoberto.
83 - Undercover Cops
Undercover Cops é um excelente port de um beat'em up dos arcades direto pro SNES. Trata-se de um beat'em up que lembra bastante o estilo gráfico dos jogos da SNK, com atenção extrema aos detalhes dos sprites. Claro, no SNES a movimentação e resolução são menores, mas o jogo não ficou devendo não, tá muito bom isso aqui.
nada é mais prazeroso num beat'em up do que levantar um POSTE e enfiar no CRÂNIO inimigo
Escolhemos entre 3 personagens e saímos descendo o braço nos inimigos. O interessante desse jogo é poder usar elementos do cenário como postes e descer a lenha nas costas dos inimigos, algo bem divertido.
82 - Spark World
Spark World é o Bomberman com carros e baterias explosivas! Exatamente isso! Aqui controlamos um carrinho que anda com duas rodas, em pé, com o objetivo de destruir todos numa arena usando para isso baterias explosivas, similares às bombas de Bomberman. Alguns itens são bem parecidos com a série da Hudson, enquanto outros dão uma incrementada interessante ao gameplay.
Bomberman estiloso, dessa vez com carros
Existe um item, por exemplo, que forma uma contagem regressiva sobre algum personagem. Ele pode tocar em outros para se livrar dela, pois quando ela acaba, o jogador que estiver com ela morre na hora. É divertido! O visual é bem agradável e, apesar de estar todo em japonês, dá pra jogar numa boa com uma galera.
81 - Sky Blazer
Skyblazer foi uma das melhores surpresas pra mim no SNES. Descobri ele faz um tempinho já e fiz uma resenha aqui pro Shugames. O jogo tem um visual muito agradável e uma jogabilidade variada. Sky, o protagonista, pode escalar, pular, planar, socar, dar voadoras e usar alguns poderes conforme o avanço pelo jogo.
um jogo que já começa no temporal não tem como ser ruim
O game se desenrola por um mapa simples, mostrando as fases e, vez ou outra, permitindo que o jogador siga pelo caminho que achar melhor, podendo inclusive revisitar áreas para coletar mais vidas e energia.
67 - Brandish 2 - The Planet Buster
Eu já fiz uma análise de Brandish 1 aqui no Shugames. O jogo tem um aspecto visual bem diferente dos outros RPGs/adventures, sendo que assim que você vira seu personagem, todo o cenário roda junto, deixando o jogador meio perdido de início. Brandish 2 permanece com essa característica e aumenta exponencialmente o jogo. Agora as dungeons estão muito maiores, com mais inimigos e itens escondidos. Se o jogo já causava sérias enxaquecas em quem se arriscava nele (eu incluso), dessa vez então um aneurisma pode ser considerado, visto que leva muito mais tempo pra se descobrir o que fazer e pra onde ir do que antes.
Brandish segue o esquema de câmera do primeiro, mas agora o personagem é mais versátil
O visual do jogo pouco mudou, exceto que agora temos personagens maiores e uma maior quantidade de texto. Mas as paredes ainda continuam escondendo segredos e precisam ser vasculhadas em cada sinal diferente do cenário...
66 - Dream Maze - The Kigurumi Adventure
Eis aqui um jogo bem inovador pra época. Trata-se de um RPG em primeira pessoa, no melhor estilo Doom/Quake (sem os tiros) e baseado num mundo de doces.... OK, vamos devagar. Dream Maze te joga na pele de um garotinho, preso de um mundo de sonhos e doces, tendo como objetivo ajudar Kigurumi, um simpático animalzinho a livrar seu mundo do mal. Para tal, é preciso explorar os cenários, enfrentar inimigos (combates em turnos aqui) e evoluir, além de colecionar doces e usá-los para comprar itens e armas.
isso que eu chamo de RPG DIFERENTE...
Tirando o diabetes animal, o jogo é interessante. O visual dele chama a atenção por não ter muito slowdown, mesmo quando exploramos as masmorras de pirulito e cavernas feitas de bombom e marshmellow. Fica a curiosidade pra ver as partes finais do mesmo, pois o jogo tem sistema de levels onde o personagem principal ganha atributos chamados "talents".
65 - Ganbare Daiku no Gensan
A versão de Hamerrin' Harry para SNES não deve em nada para os arcades e digo mais: o negócio aqui ficou muitíssimo caprichado. Talvez seu maior defeito foi ter ficado restrito ao Japão, assim poucas pessoas devem conhecer o jogo ou sequer saber que ele existe. Em Ganbare Daiku controlamos Harry, um garotinho com uma marreta e a missão de limpar o mundo dos trabalhadores maléficos, gatos malditos e outras bizarrices japonesas.
o pequeno Harry em SD no SNES
O jogo tem controles bacanas, apesar do salto de Harry complicar um pouco quando é necessária alguma precisão. O visual é muito bem feito e caprichado, limpo e com personagens grandes na tela. Vale com certeza uma tarde jogando, mesmo em japonês, já que o idioma aqui não significa nenhum empecilho.
64 - Jutei Senki
Mais um jogo de estratégia, mais um jogo esquecido no Japão e mais uma pérola desenterrada aqui no Shugames. Jutei Senki é um autêntico jogo de estratégia envolvendo generais e exércitos, no melhor estilo Advanced Wars do GBA. Aqui o negócio é impedir que os inimigos avancem até sua torre e, além disso, invadir a torre inimiga, fazendo uso das unidades presentes ou comprando novas conforme o avanço.
Jutei Senki lembra, além de Advanced Wars, o bacanudo Langrisser
O jogo acaba se tornando viciante assim que se pega o jeitão dele. O visual não ajuda muito, mas na hora dos ataques, uma telinha mostra uma animação muito bacana do general daquele grupo atacando os inimigos e diminuindo suas unidades, bem como o contra-ataque em seguida. Um jogo muito bem feito e agora jogável graças à uma versão traduzida para o inglês.
63 - Lennus II - Paladins Quest 2
Lennus 2 é um RPG meio diferente do tradicional. Aqui temos apenas um membro, sendo que os outros podem ser trocados e dispensados quando o jogado preferir. Só por isso eu diria que Lennus 2 é um jogo audacioso. Em plenos 1996, com o SNES já quase enterrado, lançar um RPG nesses moldes é um passo arriscado para a produtora. Enfim, o jogo é bonito, tem uma gama de cores diferente, agradável.
até o filtro meio roxo/púrpura do jogo ajuda a entrar no clima de Lennus
Acho que, de todos os diferenciais, o sistema de batalha do Lennus 2 é o mais intrigante. Farus, o personagem principal, usa magias para atacar, baseadas em 8 espíritos da natureza, mais ou menos considerados os elementais. Para lhe ajudar, ele convoca mercenários, que são a party, podendo recrutá-los ou dispensá-los quando quiser. Farus evolui de acordo com sidequests, aumentando a capacidade de magias e podendo estocá-las em maior número. Sem dúvidas, um RPG pra ser explorado de todas as formas, ainda mais agora, com sua tradução completa para o inglês.
62 - Out to Lunch
Um game com o nome de "saída pro almoço" ou algo assim nunca poderia ser boa coisa, certo? Mais ou menos, eu diria. Out to Lunch é um jogo que também lembra Bubble Bobble por sua natureza vertical. Controlamos um cozinheiro com a missão de recuperar os alimentos que por algum motivo cósmico se revoltaram e acharam que ficar saltando na grama de plataformas flutuantes seria muito mais interessante do que cozinhar vivo numa panela de pressão.
Para tal, o cozinheiro usa uma REDE que caça os alimentos fujões!
o queijo é um dos alimentos mais chatos de se perseguir...
E não pense que é fácil: alguns tipos de alimentos simplesmente saem CORRENDO, sabendo talvez que seu destino seja a panela. O jogo é divertido, tem opção para dois jogadores e deve ser uma bagunça entre amigos.
61 - Putty Squad
Putty Squad é mais um jogo que veio do Amiga e é também a continuação de Putty, que também saiu para SNES. A missão aqui é resgatar os amigos de Putty, perdidos e aprisionados pelos inimigos. Pra quem não manjou, Putty é uma simpática gosminha azul que se transforma nas mais variadas coisas para resolver os puzzles e abater os inimigos no caminho.
esse é mais um dos jogos fofinhos que te arranca os cabelos
O jogo tem um visual bonito, uma ótima movimentação tanto de Putty quanto dos inimigos e apresenta uma variedade interessante no gênero plataforma. Resgatar as outras bolinhas gosmentas perdidas vai dar um bom trabalho, mas é bem divertido também.
60 - Doraemon 4 - Nobita to Tsuki no Oukoku
Doraemon é um personagem conhecido dos desenhos animados japoneses, exclusivo daquelas terras. Eu pelo menos não me recordo de ver nenhum desses personagens por aqui, entretanto, seus jogos fizeram um certo sucesso que acabaram chamando a atenção desse lado do mundo. Ou isso ou eu estou falando bobagens ao acaso...
imaginem um Parodius com pernas...
Pois bem, o quarto game da série (e nem me perguntem onde estão os outros três) foi traduzido por um grupo de fãs e está disponível como rom em qualquer site de download. Sobre o game? Digamos que você controla uma criança previamente escolhida e o Doraemon vem lhe ajudar em uma determinada parte da fase. O game funciona como um shooter de plataforma, onde os personagens jogam uma espécie de PÓ nos inimigos, mandando-os pra fora da tela. Ou isso ou eu mais uma vez estou divagando feito um maluco... Preciso parar de jogar jogos japoneses...
59 - GS Mikami - Joreishi ha Nice Body
Gs Mikami (título completo: Ghost Sweeper Mikami, algo como Mikami: a Faxineira dos Fantasmas) é mais um jogo baseado no anime homônimo e que ficou restrito às terras do sol nascente. O game é bem interessante, pois mistura uma jogabilidade meio Castlevania IV com muitas plataformas pra saltar e um toque de terror aos cenários e inimigos.
um belo e desconhecido jogo, o problema é entender a história...
Controlando Mikami, uma simpática mocinha que usa uma espécie de espada mágica para "limpar" os inimigos, é possível coletar desde power-ups até itens de cura e de magias. O jogo é bem simpático e, se está procurando apenas uma diversão descompromissada e não faz questão da história, recomendo uma jogada.
58 - Jaki Crush
Jaki Crush é a versão para SNES do famoso Devil's Crush ou Dragon's Fury, um jogaço de pimball para o Mega Drive. Diferente do rival 16 bits, Jak Crush é, entre as versões da série Crush, o mais fraco das quatro. Até Alien Crush, o pioneiro, consegue ser mais divertido que isso aqui. E não é pela falta de física na bolinha nem nada disso. Aliás, a física aqui é melhor implementada que na versão do Mega, mas falta o carisma e principalmente: a diversão.
o jogo é divertido, mas as versões do Mega Drive, na minha opinião, são melhores
Jaki Crush acabou se tornando muito impiedoso com o jogador: bastou um erro nas alavancas e adeus jogada, coisa que no Devil's Crush ainda haviam meios para não perder a preciosa bolinha. Falo isso pois já terminei Devil's Crush do Mega, inclusive a continuação dele, Dragon's Revenge, que acaba sendo pior que o original, mas ainda melhor que esta daqui do 16 bits da Nintendo.
57 - King of Demons
E aqui temos mais um clone bacana de Castlevania, misturando armas de fogo e demônios pra todo lado. King of Demons é mais um jogo traduzido pro inglês por vias obscuras, já que se dependesse de sua produtora, o jogo jamais seria jogado em outra língua à não ser o japonês. O game dá uma boa misturada no estilo consagrado por Castlevania, um toque VICE: Project Doom no que diz respeito à jogabilidade com arma de fogo e muita mitologia demoníaca.
divertido, muito bonito e bem difícil, é uma jóia perdida do SNES
O visual é interessante: enquanto seu personagem é minúsculo, alguns chefes são gigantescos. Derrotar uma larva gigante usando uma pistolinha de fogo nunca foi tão prazeroso quanto nesse game.
56 - Lethal Weapon
Quem diria, um jogo do filme Máquina Mortífera no SNES. Eu, pelo menos, não conheci esse jogo na época, sequer soube de sua existência, mas parece que ele saiu sim, por meios legais inclusive. O game é pífio, mas serve de alento pra quem procura alguma coisa sobre o filme nos videogames.
ao menos podemos controlar os dois protagonistas do filme
No jogo controlamos os dois protagonistas, quando um morre o outro assume. O jogo é de plataformas com algum tiroteio, mas é tudo muito mal feito e mal acabado. Saltar e atirar são ações que deveriam ser simples e intuitivas, como num Metal Slug, por exemplo, mas aqui é sofrível. Você vai morrer muitas vezes sem nem entender pra onde ir ou o que fazer.
55 - Xardion
Controlando um mech invocado, Xardion é um bom jogo de tiro e plataforma, ambientado numa estação espacial. O jogo tem controles meio duros, mas, por algum motivo, eu gostei do game. Ele tem um design de fases bacana e alguns power-ups para serem coletados. Alguns inimigos parecem, à primeira vista, implacáveis, mas basta você se acostumar com o jogo e dá pra ir avançando aos poucos sem levar muito dano.
controlar um robozão sempre vai ser legal... ou não
A música de Xardion é frenética e lembra um pouco alguns jogos do Mega Drive como Alien Soldier. Apesar do visual não ser lá grande coisa, o jogo entrete bem, principalmente aqueles jogadores que gostam de avançar aos poucos nos games, observando detalhes e inimigos.
54 - Treasure Hunter G
Treasure Hunter G tem a fama de ser o último jogo da Square pro SNES. Trata-se de um RPG por turnos, misturado com tático e com um visual que lembra Donkey Kong Country. Os combates mesclam os sistemas de turno e estratégia, sendo que os ataques não são por meios de menus, mas sim, ao apertar os botões mesmo. A movimentação dos personagens quando em batalha é determinada por um raio de ação limitado e são gastos pontos de AP para poder caminhar. Esse sistema é parecido com Chrono Trigger, principalmente durante a exploração dos cenários.
mais um belíssimo e intrincado RPG para o SNES, dessa vez misturando ação com estratégia
O jogo é muito bonito e tem músicas excelentes. Ainda não pude explorá-lo por completo, mas sei que o game é longo.
53 - Super Ninja-kun
A premissa de Super Ninja Kun (continuação de Ninja Kun/Kid, lançado para NES e uma porrada de sistemas anteriormente) é parecida com Teddy Boy, da Sega: eliminar inimigos em diversos planos na vertical e horizontal. Como é um ninja, suas armas vão desde estrelinhas até bombas conseguidas com o avanço do jogador. Cada inimigo abatido deixa uma espécie de alma que, ao ser coletada, aumenta uma barrinha no rodapé da tela. Com ela cheia, é possível executar uma magia.
o colorido de Super Ninja-kun é convidativo
O visual do game é convidativo, o lance de plataformas é bem executado e controlar o pequeno ninjinha pelas telas é agradável. O jogo tem diversas telas onde achar a saída é o mais importante, além de itens, energia e almas para gastar com magias. Os chefes também estão presentes, mas são bem simples de se enfrentar.
52 - Spriggan Powered
Eis um belo shoot'em up, mas dessa vez horizontal! Spriggan Powered é o terceiro jogo da série, sendo que os outros dois foram lançados apenas para o Turbografx-16. Controlando um robô voador, o objetivo é limpar a tela da enorme quantidade de inimigos que vão surgindo. A primeira coisa que chama atenção é o visual dele, com um belo efeito logo na primeira fase.
o visual do jogo realmente chama a atenção, mas Spriggan é também um ótimo shooter
Os tiros em Spriggan Powered não são muito variados e não podem receber upgrade, mas são úteis mesmo assim. Eu aconselho a pegar o item verde e ficar com ele, pois é o último que segue os inimigos, facilitando muito a vida.
51 - Run Saber
Run Saber é, resumidamente, o "Strider do SNES". Tudo nele lembra o clássico da Capcom para o Mega: um herói topetudo, espada de plasma que aumenta de tamanho, muitas escaladas, inclusive no teto, inimigos que explodem ao levar um ataque, chefes bizarros, lugares bizarros, etc. Tudo aqui foi inspirado por Strider e isso não é um ponto negativo, de forma alguma. Eu diria que o jogo até flui de forma mais suave que Strider, sem tanta coisa na tela pra atrapalhar.
belo clone de Strider, que deveria ter tido mais continuações
Apesar das similaridades, Run Saber não é um mero clone, ele tem suas próprias características que o diferenciam da obra da Capcom. Por exemplo, podemos jogar com alguém, coisa que não dá pra fazer em Strider nenhum. A dificuldade aqui eu achei mais insana do que no Strider, tendo inclusive lugares que se você não tomar o devido cuidado de avançar lentamente, morrerá tão rápido que nem vai dar pra ver de onde vieram os tiros.
50 - Psycho Dream
Psycho Dream nos coloca em um mundo pós-apocalíptico, onde podemos escolher entre dois heróis típicos japoneses: Ryo ou Maria. Ryo usa uma espada e Maria um chicote. Tirando esse fato e o visual, mais nada muda, mas acredito que jogando com Ryo é mais fácil pelo alcance da espada. Ambos podem coletar orbs coloridos que permitem melhorar a arma principal e acumular uma espécie de poder que varre a tela toda.
controlar Ryo é mais fácil devido ao alcance da espada
O jogo tem um visual bacana e uma movimentação digna de um Castlevania. O game saiu exclusivamente no Japão e nunca foi portado pra esse lado do mundo, mas é jogável, pois o idioma aqui não é muito importante. Não pelo menos até onde eu cheguei.
49 - Popeye - Tale of Teasing Sea Hag
Popeye já apareceu por aqui no blog também. Trata-se de um jogo de plataformas onde é preciso percorrer um tabuleiro através de uma roleta. Quanto maior o número atingido, mais espaços você podera andar, podendo assim, programar seu avanço, caindo em casas de bônus, lojas ou chefes pelo caminho. O jogo é bem competente, possuindo um ótimo visual e uma ost razoável.
Popeye merecia uma continuação ou ao menos uma versão oficial deste lado do mundo
Interessante notar que esse deve ser o segundo jogo do Popeye no mundo. O primeiro, que me lembro, foi um para Atari que com certeza deve ter sido portado para inúmeros consoles na época.
48 - Operation Logic Bomb
Seguindo uma lógica parecida com Mercs (entre tantos outros parecidos), Operation Logic Bomb é um jogo bem divertido e difícil. Divertido porque jogos nesse estilo, meio Mercs, meio Alien Syndrome, são sempre divertidos. E difícil porque os inimigos são duros na queda, vão-se aí muitos tiros para derrubar simples andróides pelo caminho.
se voê gosta do estilo de Mercs, vai gostar muito de Operation Logic Bomb
E não pense que o jogo te dá muita moleza também: não encontrei um mísero recarregador de energia até chegar no chefe. O game conta com um mapa bem bacana e útil acessado com o select, mostrando desde o caminho até inimigos escondidos.
47 - Lester the Unlikely
Quem acompanha o Nerd Revoltado (James) já deve ter visto esse game. Em Lester, the Unlikely, controlamos Lester, um nerd transportado para um mundo cheio de perigos, onde seres nefastos querem seu sangue para que possam usá-lo num ritual e ressuscitar Baalamã, demônio das impurezas que desfruta de fetos no café da manhã! Mentira, Lester está preso numa praia paradisíaca onde seu maior desafio não é desviar ou chutar carangueijos ou tartarugas, mas sim, lidar com esse controle pútrido que os produtores enfiaram no game.
é uma bizarrice atrás da outra nesse jogo
Não fosse apenas o fato dos comandos serem lentos e desajeitados, o próprio personagem é um poço de chatisse. Lester tenta imitar vergonhosamente movimentos de Prince of Persia/Flashback, pulando em beiradas, subindo e descendo, mas falha miseravelmente. Ele também tenta ser engraçadão, o nerd engraçado, medroso, mas o negócio é muito sem sal. Vale uma testada, mesmo que de cinco minutos, apenas para verem que não estou mentindo.
46 - Musya
Musya é um jogo bastante confundido com Hagane, outro jogo onde controlamos um samurai enfrentando demônios e toda a horda do mal. Só que aqui, o negócio é mais simples e centrado: Musya não é um jogo muito recepetivo, sua dificuldade é embasada principalmente no controle do personagem, não dependendo muito de power-ups, como em Hagane.
um belo visual, que esconde uma dificuldade cacetuda
Controlar o guerreiro é sofrível pelos controles duros: ele só ataca pra frente e abaixado, nada de atacar para cima, por exemplo, que em casos como nesse jogo, é fundamental. Some isso á inimigos chatos em cada metro quadrado e temos um autêntico jogo que sugará sua paciência mais rápido do que o Kirby engole os inimigos.
45 - Nosferatu
Já falei de Nosferatu por aqui. O game lembra um pouco os antigos Castlevanias, mas com um belo toque de Prince of Persia. Controlando um herói destemido, a missão é invadir o castelo do Drácula (Nosferatu) e salvar sua amada, a tão linda donzela em perigo. Como já mencionei, os comandos aqui lembram bastante Prince of Persia e até Flashback, mas nosso herói consegue até desferir socos nos inimigos.
um castelo cheio de puzzles te espera em Nosferatu
O jogo tem um avanço que mistura puzzles com botões/avalavancas/pisos com muita porrada e correria. O visual é bem chamativo e é um jogo que eu diria que envelheceu muito bem. Recomendado pra quem gosta de jogos do estilo e de desvendar quebra-cabeças enquanto soca alguns lobisomens.
44 - Pieces
Descobri Pieces numa antiga revista Ação Games, daquelas gigantes. Na época eu já fazia uso de emuladores para jogar meus jogos clássicos, então, dali pra baixar o jogo e se apaixonar, foram minutos. Pieces é um criativo jogo de quebra-cabeças para o SNES, onde quem montar mais rápido o quadro/desenho, ganha. Para tal, faz-se uso de poderes para trapacear ou atrasar o oponente, sendo que o mesmo também pode fazê-lo.
no começo parece simples vencer os inimigos, mas avance um pouco e terá um desafio descabelante
O jogo tem gráficos simples, mas não é nem necessário muita sofisticação nesse departamento. O principal, a diversão, está ali. E se você resolver jogar com alguém, comprovará o que eu digo! Se quiser saber mais, eu fiz uma análise aqui pro Shugames faz um bom tempo.
43 - The Shadow
Esse talvez seja o único jogo baseado nesse personagem dos quadrinhos, O Sombra. Tomando emprestado o estilo beat'em up, ele segue com jeitão meio Batman Returns do SNES, mas sem o capricho do mesmo. Aqui o negócio é a mesmice bata, bata, soque e às vezes use uma voadora ou um golpe especial. Nada de jogar inimigos nas vitrines. Nada de chefes mirabolantes. Nada de nada.
simples e pura pancadaria de rua, tão simples que cansa em pouco tempo
O visual é interessante, com personagens grandes na tela, mas é só. Só fiz questão de colocá-lo na lista por se tratar de um jogo que, acredito eu, pouquíssimas pessoas sabem da existência.
42 - Crystal Beans From Dungeon Explorer
Traduzido pro inglês meio que recentemente, Crystal Beans From Dungeon Explorer é um RPG nos moldes de Gauntlet, onde escolhemos um entre vários tipos de personagens para vasculhar calabouços, cavernas e dungeons. O game é uma espécie de continuação de Dungeon Explorer do Turbo Grafx 16, mas com mudanças significativas, tanto gráficas quanto de gameplay.
um Gauntlet sofisticado
Cada um dos 8 personagens possui um estilo de ataque, sejam rajadas, espadas, flechadas, etc. Os atributos mudam de personagem pra personagem também, sendo que os magos aqui são mais fáceis de manejar, apesar do pouco HP. O game não funciona apenas em calabouços, existem cidades com NPCs e lojas para comprar itens.
41 - Go Go Ackman 3
Go Go Ackman é uma série bastante conhecida no Japão, tanto é que existem 3 jogos por lá que nunca foram lançados oficialmente deste lado do mundo. O terceiro deles, o mais divertido e completo, é um dos melhores jogos de plataforma que já pude experimentar. Controlando Ackman, uma espécie de Trunks do Dragon Ball Z, desferimos espadadas, jogamos bombas e outras armas malucas nos mais diversos inimigos, enquanto um pequeno demônio, parceiro de Ackman, vai coletando a alma de todos.
toda a trilogia Ackman merece ser jogada, mesmo em japonês
O jogo é muito divertido, o único porém é estar inteirinho em japonês, o que não permite entender a história. Se serve como console, pelo menos o primeiro jogo da série recebeu uma tradução e a rom dele é bem fácil de ser encontrada.
40 - The Ignition Factor
Diferente do The Firemen, analisado no blog neste link, The Ignition Factor, mesmo dividindo o mesmo tema (bombeiros salvando pessoas e apagando incêndios), consegue ser muito mais burocrático e, por esse mesmo motivo, chato. Aqui controlamos um bombeiro onde decidimos desde seu equipamento (o que vai ocasionar no peso que ele carregará, o impossibilitando, por exemplo, de correr ou saltar) até o local onde estacionar o caminhão dos bombeiros (você pode chamar ajuda do caminhão, apagando o fogo de algumas salas dependendo da posição dele).
aqui tudo é escasso, menos o fogo, esse tem pra todo lado
O problema real do jogo é o tom de realismo praticado pelo mesmo: você tem um tempo escasso para conseguir controlar as chamas ou pelo menos salvar algumas pessoas. Seu jato de água é escasso, tendo que toda vez esperar ele recarregar para poder usá-lo novamente. O bombeiro usa diversos equipamentos que devem ser selecionados na tela de pause, causando uma enorme perda de tempo, que já é escasso. E se levar muita coisa consigo, mal conseguirá andar, pois até a força desse desgraçado bombeiro é ESCASSA! É um jogo díficil, mas, pra quem tiver paciência, é um prato cheio, pois o visual é bem bacana e o jogo conta com muitas vozes.
39 - Kendo Rage
Kendo Rage eu costumo chamar de "Valis de pobre", pelas semelhanças com a famosa série anime. Apesar da piadinha infame, Kendo Rage tem suas qualidades. No game controlamos Josephine, uma americana em férias no Japão e... bom, se considerarmos a mistura de Valis com Parodius já dá pra se ter uma boa idéia de Kendo Rage.
adoro essas mudanças bruscas de clima nesses jogos,
vamos de uma área montanhosa pra um deserto de gelo em cinco minutos...
A "heroína" usa uma roupa curta, uma espada de plasma que carrega o poder aos poucos e enfrenta inimigos do tipo fantasmas, ursos sorridentes entre outras esquisitices. O primeiro chefe é uma menina cabeçuda que lança bombas e espinhos por todo canto. Bom, acho que já deu pra se ter uma idéia. O game tem um visual bacana e controles bem mais ou menos.
38 - King Arthur's World
Se algum dia alguém se perguntou se Lemmings tinha algum jogo similar, a resposta está aqui: King Arthur's World é um jogo bem no estilo Lemmings, mas com suas particularidades. Ao invés de tentar salvar uma tropa de personagens da morte usando para isso as habilidades dos mesmos, aqui o negócio é fazer com que o Rei Arthur chegue até o final da tela vivo. Para tal, é possível usar algumas unidades como arqueiros, atiradores, guerreiros e os famosos homens-bomba, tudo pra ir abrindo caminho até a vitória.
Lemmings evoluiu e se tornou King Arthur's World
Os obstáculos vão desde inimigos arremessando pedras de torres altas até guerreiros bem posicionados, pontes que se transformam em armadilhas e caldeirões que despejam brasa quente nos pobres heróis. O jogo é criativo, o que cansa é a mesma música toda hora, além de que não dá pra apressar o Arthur, mesmo quando todo o cenário já está livre de perigos.
37 - Nankoku Shounen Papuwa-kun
Nankoku é um jogo bem bacana e RARO pro SNES. Ele é de plataforma, o personagem parece saído de um desenho de Dragon Ball devido aos seus golpes e tem toda bizarrice japonesa que você já conhece. Os controles aqui funcionam bem e a dificuldade é elevada. O jogo está parcialmente traduzido, apenas, acredito eu, a intro das fases e alguns pormenores permanecem em japonês, pois todos os diálogos estão em inglês.
observem a bela obra e agradeçam os tradutores
Pra quem conhece o Jackie Chan do NES vai gostar de Nankoku, pois a premissa é a mesma. O personagem, além de voadoras e socos, desfere uma rajada que consome sua própria energia, mas acaba com todo mundo na tela. O game tem alguma coisa de exploração nos cenários, o que instiga aquele jogador que gosta de fuçar tudo pelas fases (eu incluso).
36 - Otoboke Ninja Colosseum
Imagine se no lugar do simpático Bomberman colocásse-mos ninjas... Não precisa nem tentar imaginar, Otoboke Ninja Colosseum já fez isso por você, e de forma jogável e divertida! Controlando ninjas pelos cenários, o jogo é uma cópia fiel em partes do clássico da abelhinha da Hudson: aqui o importante é SABER colocar as estrelinhas explosivas em locais para acertar todos os inimigos e passar a fase.
Otoboke copia o estilão de Bomberman mas adiciona boas novidades
Cada estrela-bomba (novo termo!) que exploda, lança uma estrelinha nas 4 direções que percorrem o caminho todo, à menos que haja um bloqueio nele. Isso dispensa os itens que aumentam a explosão, como acontece no Bomberman tradicional. Alguns inimigos precisam levar 4, 5 danos pra morrer e aí entra a parte de estratégia. Coloque 4 estrelas-bomba em fileira e terá 4 danos no inimigo caso esse esteja ali na hora da explosão! Simples? Nem tanto!
Em algumas fases o negócio fica CABELUDO e passar se torna realmente desafiador. Junte isso à inimigos que só morrem com determinados ataques (seu ninja pode soltar uma bola de espinhos presa por uma corrente) e temos um verdadeiro inferno com uma pitada de estratégia e muita diversão!
35 - Push-Over
Push-Over foi lançado originalmente para Amiga e portado para DOS, Atari ST e também no SNES. Apesar de meio desconhecido, é um interessante puzzle envolvendo dominó. O principal objetivo aqui é fazer com que a pedra listrada caia, usando pra isso as outras pedras do cenário numa reação em cadeia, igual aqueles vídeos bizarros de vários dominós enfileirados que, ao levar um toque, desmontam um cenário inteiro.
reação em cadeia é o mote aqui
Push-Over inseriu algumas inovações, como pedras especiais que não caem ou que rebatem, o que faz com que o jogador pense bastante antes de resolver cada tela. Não sei quantas telas o jogo tem, mas a julgar pela premissa, acho que lá pelo final a coisa fica extremamente complicada...
34 - Rendering Ranger R2
Outro jogo de ação com tiros no SNES, dessa vez mais futurista. Aqui controlamos um guerreiro armado com um canhão que faz uso dos mais diversos tipos de tiro, tudo para combater a eterna invasão alienígena neste pobre planeta. O visual dele é bem chamativo e a dificuldade também é alta, com cinco míseros acertos você perde uma vida brincando...
um Contra mais futurista que Contra 3
Uma curiosidade é que o produtor do jogo é também o criadora da série Turrican, por isso as semelhanças, tanto no visual quanto nos diversos tipos de tiros coloridos. O jogo saiu em 1995 exclusivamente no Japão e hoje é tido como um dos mais raros do SNES, alcançado valores exorbitantes em sites de leilões.
33 - Space Megaforce
Alguns sabem que eu não sou lá muito fã de jogos de navinha, os ditos shoot'em ups. Claro, gosto bastante de R-Type, mas não o suficiente para me considerar fã do estilo. Space Megaforce (também conhecido como Super Aleste) eu gostei bastante, tanto pela variedade de tiros, pelo jeitão frenético e também por lembrar um antigo shoot'em up chamado Xevious.
as semelhanças com Xevious são grandes
Acredito que o jogo não seja tão desconhecido assim, mas resolvi colocá-lo aqui, pois nenhum shoot'em up ainda havia aparecido na lista. Por se tratar de um jogo excelente e pouco lembrado, fica o registro!
32 - Super Tekkyuu Fight!
Esse é um daqueles jogos que reúnem vários heróis japoneses (Tokusatsu) em SD (super deformed), seja para corridas, lutas ou, nesse caso, clonar Bomberman. Antes de fazer esse especial, eu não tinha idéia de como a idéia da Hudson havia sido clonada e, muitas vezes, muito bem clonada. É o caso desse Super Tekkyuu Fight, um clone de Bomberman, mas sem as bombas, onde tudo acontece é na base da porrada mesmo!
como esse negócio vicia, Jesus Cristo...
Controlando um dos 4 heróis (só identifiquei dois deles: o Kamen Rider e o Ultraman) o objetivo é destruir os inimigos em cenários temáticos como gelo, floresta ou vulcão. Seu ataque consiste numa bola de espinhos presa numa corrente, que pode tanto acertar os inimigos quanto destruir alguns blocos pelo cenário para pegar itens. Esses itens vão desde aumentar o alcance da corrente, lhe dar maior velocidade ou acumular bombas que dá uma ajuda e tanto no cenário. É um jogo muito divertido principalmente se jogado com alguém, onde o idioma japonês pouco atrapalha.
31 - Skuljagger - Revolt of the Westicans
Skuljagger me lembrou bastante outro jogo do Master System (que veio dos arcades): Captain Silver! Guardadas as devidas proporções, o esquema é idêntico: avance com sua espada, mate piratas e monstros e vá coletando jóias, que no caso de Captain Silver, são as letras de seu nome. A energia é escassa e se levar 3 ou 4 golpes é o suficiente pra morrer.
não se engane pela simplicidade, o jogo é viciante
O interessante desse jogo é que a cada golpe levado, você perde algumas jóias. Se ficar sem elas, a morte é iminente!
30 - On the Ball
On the Ball é a versão de Calmetry pro SNES, jogo que nasceu nos arcades e apareceu por aqui como um jogo raro no especial de 50 Relíquias Perdidas dos Arcades. Se o jogo já é meio raro nos fliperamas, que dirá a versão do SNES, que eu sequer conhecia a existência!
não tem como largar isso depois de começar, vão por mim
O game segue a versão original, que consistia em girar a tela (dessa vez nos direcionais) para que a bolinha vá caindo até achar a saída. Blocos para quebrar no caminho e armadilhas vão aparecendo conforme o avanço. É jogo para pessoas que não enjoam jogando Sonic (sério, conheci uma pessoa que vomitou a primeira vez que viu Sonic correr por um looping...).